Vestígios da Presença Templária no Castelo dos Mouros
06 mar. 2024
Quando em 1973 se formou o Grupo de Estudos e Prospeções Arqueológicas (GEPA), na Amadora, deu-se início a um trabalho intensivo de prospeções arqueológicas na área envolvente daquela cidade. Várias estações arqueológicas foram identificadas e da colaboração com outros investigadores de concelhos limítrofes e de grupos locais, entre eles o Espeleo-Clube de Sintra, deu-se a criação da Comissão Inter-Concelhia de Proteção do Património Histórico-Cultural de Cascais, Oeiras (Amadora integrava então o concelho de Oeiras) e Sintra, à qual se juntou mais tarde Loures.
Numa das muitas incursões pela Serra de Sintra, já na década de oitenta, António Gonzalez – um dos impulsionadores destes grupos de pesquisa e proteção patrimonial – pôde identificar uma laje
calcária embutida num dos panos da muralha do Castelo dos Mouros, a qual apresentava uma cruz
de quatro braços curvilíneos inscrita num círculo, comummente identificada como Cruz Templária.