Palácio da Pena: visita ao interior apenas com data e hora marcada, indicadas no seu bilhete; não existe tolerância de atraso. Saiba mais

D. Fernando II e o Palácio da Pena. Olhar Oitocentista sobre a Época Manuelina e os Exotismos

06 mar. 2024

Parques De Sintra Parque E Palacio Da Pena Porta Monumental

Acesso

Gratuito

Monumentos

Palácio Nacional da Pena

Temas

Arquitetura, Época Manuelina

Autoria

António Nunes Pereira, Diretor dos Palácios Nacionais de Sintra, Queluz e Pena

Mariana Schedel, Conservadora da Parques de Sintra

Língua

Português

Artigo escrito a “quatro mãos”, foi publicado no número da revista Artis dedicado ao(s) Romantismo(s) (4, 2016). O aprofundamento do conhecimento sobre a figura de D. Fernando II e do seu contexto é fundamental para a compreensão do Palácio da Pena. A sua origem germânica permite enquadrar a obra arquitetónica na tendência internacional dos castelos românticos, onde os «estilos históricos» surgem como definidores da imagem artística do passado nacional ou regional, muitas vezes, ao nível do simbólico.

Dentro desta conjuntura encontramos a utilização do estilo manuelino e do estilo mourisco na Pena como evocação da complexa da herança cultural e artística portuguesa, sob o olhar de um germânico.

A antiga ligação formal do manuelino com o mourisco, vinda do século XVI, reforça o sentido simbólico e romântico do lugar escolhido por D. Fernando para construir o seu palácio, a partir de um mosteiro hieronimita, onde já existia uma ligação concreta aos Descobrimentos e a D. Manuel, figura evocada em diferentes momentos e diferentes formas no palácio.