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Serões Musicais regressam ao Palácio da Pena

07 mai. 2021

O Palácio Nacional da Pena volta a receber mais um ciclo de Serões Musicais. De 21 de maio a 19 de junho, sempre às 21h00, quatro programas diferentes distribuídos por sete concertos levam grandes obras da música de câmara do século XIX ao Salão Nobre do Palácio – concertos esses que estavam agendados para 2020, mas que, devido à pandemia da Covid-19, foram adiados para este ano. Nesta edição dos “Serões Musicais no Palácio da Pena”, propõe-se uma viagem pela Europa central, sem esquecer a música portuguesa, que invoca o cosmopolitismo dos saraus musicais promovidos neste mesmo espaço pelo rei-artista D. Fernando II de Saxe-Coburgo e Gotha. Este ano, o programa conta ainda com a oportunidade de jantar no restaurante do Palácio da Pena antes dos concertos nos sábados 22 de maio e 19 de junho, como forma de enriquecer e prolongar esta experiência.

 

Como já é habitual, o ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena” promove tanto artistas consagrados como jovens promessas. No fim de semana de 21 e 22 de maio, é feita uma homenagem à chamada ‘geração romântica’ e ao seu percurso entre a França e a Alemanha, através de um programa lírico que destaca a interseção entre a literatura e a música, que é uma marca da época. As vozes de Cátia Moreso e João Rodrigues juntar-se-ão ao violino de António Figueiredo, ao violoncelo de Irene Lima e ao piano de João Paulo Santos, para a interpretação de obras de alguns dos mais representativos compositores da época, como Franz Liszt, Felix Mendelssohn, Robert Schumann, Hector Berlioz, Camille Sains-Saëns e Charles Gounod.

 

Os “Serões Musicais no Palácio da Pena” voltam a trazer ao palco jovens que têm merecido especial reconhecimento – desta vez, é o Quarteto Tejo, vencedor do Prémio Jovens Músicos 2019 na categoria de música de câmara. Por eles ouviremos, no dia 28 de maio, quartetos de cordas de dois grandes compositores portugueses: Luís de Freitas Branco e Joly Braga Santos, seu discípulo, figuras inesgotáveis sem as quais a música não seria a mesma em Portugal.

 

Destaque também para o recital de Nuno Ventura de Sousa, que, nos seus recitais de 4 e 5 de junho, irá interpretar obras para piano de Frédéric Chopin, Franz Liszt e Nicolai Medtner. Este último, raramente escutado em Portugal, representa a expressão máxima do pianismo e da inquietação da época romântica, revelando as paixões e os ideias que surgiram em torno da Homem e tornando colocando este instrumento em evidência como incontornável, no repertório e na criação musical na Europa dos séculos XIX e XX.

 

Os “Serões Musicais” terminam com um programa integralmente dedicado à figura de Johannes Brahms, executado por um trio de artistas italianos, entre os quais se destaca a voz inimitável da contralto Sara Mingardo, uma das mais consagradas vozes da atualidade. É o regresso de Mingardo à Temporada de Música da Parques de Sintra, depois de, em 2015, ter participado no ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”. Os dois concertos estão marcados para os dias 18 e 19 de junho.

 

Enquadrado nas Temporadas de Música da Parques de Sintra que, em 2021, têm a sua 7ª edição, o ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena” é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Divino Sospiro – Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, tendo por diretor artístico o maestro Massimo Mazzeo. Os “Serões Musicais” dão início à Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, uma iniciativa única que alia o património à música, percorrendo os Palácios Nacionais sob gestão da Parques de Sintra com ciclos evocativos das épocas das respetivas vivências. Ano após ano, esta Temporada completa-se com os ciclos “Reencontros – Memórias musicais no Palácio de Sintra” e “Noites de Queluz”, no Palácio Nacional de Queluz.

 

A Parques de Sintra obteve o selo “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, que garante a implementação de procedimentos seguros no âmbito da prevenção da COVID-19. Para este ciclo, foram criadas regras específicas, por forma a garantir a segurança dos artistas e do público, como a obrigatoriedade do uso de máscara e a marcação prévia de lugares individuais na plateia, com a implementação de lugares bloqueados para garantir o distanciamento social, entre outras.

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