Palácio da Pena: visita ao interior apenas com data e hora marcada, indicadas no seu bilhete; não existe tolerância de atraso. Saiba mais

Parques de Sintra requalifica entrada principal do Parque da Pena e instala welcome center

18 jan. 2024

No Parque da Pena, já arrancou o projeto de requalificação da entrada principal e dos edifícios adjacentes, áreas particularmente importantes no processo de acolhimento, informação e encaminhamento de visitantes para o Parque e Palácio Nacional da Pena. Com esta intervenção, a Parques de Sintra vai beneficiar o espaço, reorganizar os serviços ali prestados e potenciar a sua fruição, dotando-o de melhores condições tanto para os visitantes, como para os funcionários que asseguram a operação da empresa neste polo. Em linha com a missão da Parques de Sintra, o projeto concilia a funcionalidade com a preservação do valor histórico e arquitetónico do local.

 

A principal novidade é a instalação de um welcome center no edifício à direita do portão, onde os visitantes poderão usufruir de uma área de conteúdos informativos referentes ao Parque e Palácio Nacional da Pena, esclarecer dúvidas no gabinete de apoio ao visitante, adquirir bilhetes e dispor da nova zona de cacifos, que contará com 50 unidades. Para tal, o espaço será objeto de uma intervenção que envolverá a revisão geral de paredes, pavimentos e tetos e a requalificação de todos os vãos. A utilização recorrente da madeira, permitirá obter um ambiente quente e acolhedor. Também o exterior do edifício será recuperado.

 

As bilheteiras atualmente existentes no exterior do Parque da Pena serão removidas e o local será repavimentado, criando uma zona de permanência e fomentando uma circulação mais fluida, com melhores condições de acessibilidade e conforto para visitantes e funcionários.

 

O edifício à esquerda do portão, onde funcionam diversos serviços de apoio à operação diária do Parque e Palácio da Pena, e as instalações sanitárias adjacentes serão reabilitados, tanto no interior, como no exterior.

 

Estes edifícios, e as estruturas circundantes, refletem o cunho romântico do património construído por D. Fernando II, no século XIX. Nessa época, funcionavam como posto de vigia e habitação do guarda que faria o controlo de acessos ao Parque. A influência da arquitetura árabe, que o monarca tanto apreciava, está bem patente na decoração exterior destes edifícios, conferindo-lhes um aspeto cénico. A presente intervenção será executada de maneira a respeitar integralmente a sua linguagem e estilo arquitetónico, no âmbito dos princípios que regem todos os projetos de conservação e restauro empreendidos pela Parques de Sintra.

 

Os trabalhos na área da entrada do Parque da Pena contemplam, igualmente, a recuperação do portão e das guardas; do sino e do respetivo suporte; dos candeeiros de iluminação exterior; e a conservação e restauro das cantarias.

 

O projeto prevê, ainda, a instalação de um quiosque com máquinas de vending e novas mesas de merendas no Parque de Merendas das Camélias, localizado junto à paragem do transfer que faz o transporte de visitantes entre a entrada do Parque da Pena e o Palácio.

 

Tendo em vista o bem-estar dos colaboradores da empresa, a Casa dos Jardineiros, que dispõe de refeitório e de espaços de arrumos de apoio aos jardineiros, será recuperada e beneficiada. Os trabalhos incluem a revisão a fundo da cobertura; a revisão e substituição de todos os revestimentos de paredes, pavimentos e tetos; e a remoção e instalação de novas caixilharias em vãos de porta e janela. O refeitório será renovado para garantir maior conforto e funcionalidade.

 

Prevê-se que os trabalhos, que representam um investimento de 632 mil euros, estejam concluídos no final do primeiro semestre de 2024.

 

Na última década, os parques e monumentos administrados pela Parques de Sintra receberam cerca de 25 milhões de visitas, tendo a empresa investido 40 milhões de euros no património edificado e natural à sua guarda. Sem recorrer ao orçamento de Estado, a Parques de Sintra aposta num modelo de gestão pioneiro que assenta na capacidade de o património gerar receitas que são depois reinvestidas na sua recuperação e manutenção. Continuando na mesma linha de atuação, futuramente, a empresa prevê investir mais cerca de 30 milhões de euros na valorização dos parques e monumentos que gere.

Luís Duarte PSML 6318 Bx