Castelo dos Mouros iluminado de roxo no Dia Mundial da Fibromialgia
10 mai. 2024
No Dia Mundial da Fibromialgia, 12 de maio, o Castelo dos Mouros estará entre os mais de 30 edifícios e monumentos nacionais que vão iluminar-se de roxo para chamar a atenção para esta doença reumática crónica, sobre a qual paira o desconhecimento. É assim que a Parques de Sintra, em colaboração com a Câmara Municipal de Sintra, volta a apoiar a iniciativa dinamizada pela APJOF – Associação Portuguesa de Fibromialgia.
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a prevalência da fibromialgia em Portugal é de entre 2% a 4% da população adulta, sendo mais frequente em mulheres. Não obstante, também pode atingir crianças e jovens de qualquer idade.
A doença é caracterizada por dor músculo-esquelética generalizada, difusa, frequentemente migratória, acompanhada por um aumento da sensibilidade a vários estímulos que podem causar dor e desconforto, como esforço físico, pressão, ruídos ou odores. Pode ter fases de acalmia ou de exacerbação e é, frequentemente, acompanhada de fadiga, alteração do sono, problemas de memória e concentração, entre outros sintomas.
Muito embora não afete os órgãos, nem destrua as articulações, a fibromialgia pode ser bastante incapacitante e comprometer seriamente a qualidade de vida. Como assume diversas formas, não tem sinais visíveis, nem causa alterações nos exames complementares, é uma doença de diagnóstico difícil.
A fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1990 e considerada uma doença do foro reumático em 1992, mas continua envolta em desconhecimento, não só por parte da população em geral, mas também dos próprios profissionais de saúde. A ações de sensibilização realizadas no âmbito do Dia Mundial da Fibromialgia, e não só, pretendem combater esta realidade e proporcionar um maior conhecimento sobre a doença.