Castelo dos Mouros ilumina-se de azul para assinalar o Dia Mundial da Pneumonia

Em articulação com o Município de Sintra, a 12 de novembro, Dia Mundial da Pneumonia, entre as 21h00 e as 22h00, a Parques de Sintra ilumina de azul o Castelo dos Mouros, no âmbito da campanha PneumoLight. A iniciativa internacional, que conta com a adesão de perto de 300 marcos históricos, em 46 países, visa sensibilizar a população para as consequências globais da pneumonia, o papel das vacinas na sua prevenção, a importância do diagnóstico precoce e de uma abordagem multidisciplinar, sem esquecer a incidência da doença no contexto da pandemia de Covid-19.

De acordo com os dados divulgados pela organização, a pneumonia é a doença infeciosa com maior índice de mortalidade em todo o mundo, tendo sido responsável, só no ano de 2019, por 2,5 milhões de óbitos, incluindo 672 000 crianças. Significa que a cada 13 segundos, uma pessoa morre no mundo vítima de pneumonia, pelo que é urgente tomar medidas para mudar esta realidade.

A pneumonia é uma inflamação nos pulmões, mais precisamente no parênquima pulmonar, local onde ocorrem as trocas gasosas indispensáveis à vida, provocada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos. A doença pode ser adquirida por via aérea, saliva, secreções e transfusões de sangue ou provocada por mudanças bruscas de temperatura. Os seus sintomas são tosse com produção de expetoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral e febre.

O Dia Mundial da Pneumonia foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2009, devido ao grande número de pessoas infetadas nos países em desenvolvimento. Há cinco anos, surgiu a iniciativa PneumoLight com o apoio da Pfizer e com a colaboração do Hospital Clínic de Barcelona, da Universidade de Barcelona (UB), do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGLOBAL) e de associações científicas dedicadas a doenças respiratórias e infeciosas: o Fórum Internacional de Doenças Respiratórias (FIRS), a Fundação Europeia do Pulmão (ELF) e a Associação Espanhola de Doenças Infeciosas e Microbiologia Clínica (SEIMC), entre outras.