Palácio Nacional de Queluz acolhe apresentação da biografia “Amélia de Leuchtenberg. Imperatriz do Brasil. Duquesa de Bragança.”

No próximo dia 12 de setembro, às 19h00, a investigadora luso-brasileira Cláudia Thomé Witte estará no Palácio Nacional de Queluz para apresentar o seu mais recente livro “Amélia de Leuchtenberg. Imperatriz do Brasil. Duquesa de Bragança.” Nos últimos 20 anos, Cláudia Thomé Witte tem estudado a vida de D. Amélia de Leuchtenberg (1812-1873), neta de Napoleão Bonaparte e segunda mulher de D. Pedro I do Brasil (IV de Portugal), sendo esta biografia o resultado desse trabalho pesquisa desenvolvido em 10 países.

A apresentação da obra, baseada em centenas de documentos inéditos, obtidos em coleções públicas e privadas, terá como fio condutor o percurso de vida de D. Amélia de Leuchtenberg, que viveu durante algumas semanas no Palácio de Queluz, onde o marido faleceu, em 1834. Viúva aos 22 anos de idade, adotou Portugal como sua pátria e assumiu a defesa da recém-instituída monarquia constitucional. Abraçou também a causa da então chamada “infância desvalida” e deixou como legado, na ilha da Madeira, um dos mais modernos hospitais da sua época. O acervo do Palácio Nacional de Queluz integra vários retratos e objetos relacionados com esta figura histórica, que podem ser apreciados na exposição permanente nos espaços visitáveis do palácio.

A Parques de Sintra, no cumprimento da sua missão, acolhe esta iniciativa com o intuito de continuar a apoiar a investigação, a partilha e a disseminação do conhecimento relativo ao património que gere. O evento decorre no Auditório do Palácio, é de entrada livre e não requer inscrição prévia, mas é limitado à lotação do espaço. Será seguido de um cocktail, que integra uma sessão de autógrafos com a autora.

Cláudia Thomé Witte trabalha como investigadora independente em parceria com várias instituições no Brasil, em Portugal e na Alemanha, países onde tem diversos artigos publicados, integrando o Instituto Histórico de Petrópolis e o Freundeskreis Leuchtenberg.

Desde 2003, tem estudado o período do Primeiro Reinado Brasileiro e da Monarquia Constitucional em Portugal, focando-se, sobretudo, nas personagens femininas da realeza que marcaram a história dos dois países. Um trabalho que a autora tem dado a conhecer através da publicação das obras “Dona Maria da Glória, uma princesa brasileira no trono de Portugal”, “Amélie von Leuchtenberg” e “D. Amélia, a história não contada”.