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Parque e Palácio da Pena: o desenho de Sintra enquanto paisagem cultural romântica

06 mar. 2024

Lui̚s Duarte PSML 4341

Acesso

Gratuito

Monumentos

Palácio Nacional da Pena

Temas

Romantismo, Paisagem Cultural

Autoria

António Nunes Pereira, Diretor dos Palácios Nacionais de Sintra, Queluz e Pena

Língua

Alemão

Publicado nas atas da 2ª Conferência de Património Mundial de Schwerin, o artigo reflete o conteúdo da comunicação apresentada na conferência que teve lugar nos dias 13 e 14 de outubro de 2016 na cidade alemã de Schwerin. O objetivo desta conferência foi o de reunir conhecimento sobre diversos exemplos de património classificado como de importância mundial pela UNESCO, no contexto da candidatura do Castelo de Schwerin a este mesmo estatuto. No presente artigo aborda-se o processo de conceção e construção do Palácio da Pena – contemporâneo do Castelo de Schwerin – como edifício evocativo e comemorativo da nação portuguesa através de uma retórica arquitetónica apologista romântica de forte influência germânica. O “Castello” da Pena, na sua designação coeva, serviu assim como meio de legitimação ao jovem D. Fernando II na sua aceitação enquanto rei-consorte por parte da nação portuguesa. Mas criação do Palácio da Pena, juntamento com o Parque circundante, foi o início da transformação de Sintra, que levou a UNESCO a classificá-la como Património Mundial na categoria de Paisagem Cultural em 1995.