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Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Sala dos Cisnes

Sala Grande do Paço de D. João I e D. Filipa de Lencastre.

Até ao século XIX, era nesta sala que se juntavam os cortesãos e onde se realizavam banquetes, saraus musicais, receções públicas, festas religiosas, e até cerimónias fúnebres.

O terramoto de 1755 fez ruir parte das paredes e do teto, mas foram reconstruídos pouco tempo depois.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

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Armário

  • Holanda, 1622
  • Carvalho e ferro
  • Nº Inv. PNS3105
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Armário

  • Holanda, 1640
  • Carvalho e ferro
  • Nº Inv. PNS3106
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Bufete

  • Portugal, século XVIII
  • Pau-santo e metal dourado
  • Nº Inv. PNS3016
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Bufete

  • Portugal, século XVIII
  • Pau-santo e metal dourado
  • Nº Inv. PNS2860
Tecto Cisnes 790X593px

Teto

O nome desta sala deve-se aos painéis que decoram o teto. Neles vemos cisnes coroados, um emblema utilizado pelo irmão de D. Filipa de Lencastre (1360-1415), Henrique IV de Inglaterra (1367-1413). Apesar de muito alterados ao longo do tempo, pensa-se que os cisnes atuais terão como base uma pintura dos sécs. XIV-XV, quando Sintra era administrada por aquela rainha.

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Candeeiro

  • Portugal, século XVII-XVIII
  • Bronze
  • Nº Inv. PNS5625
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Trasfogueiros

  • Século XV-XVI (?)
  • Ferro
  • Nº Inv. PNS5944 / PNS5945

Poder

A organização de salas no Paço de Sintra refletia uma hierarquização social encabeçada pelo Rei e pela Rainha.

Este núcleo corresponde ao Paço Real construído no reinado de D. João I (1357-1433) e de D. Filipa de Lencastre (1360-1415). Começa na Sala Grande, à qual podiam aceder todos os que entravam no palácio. O acesso às divisões seguintes era gradualmente seletivo, culminando na Câmara do Rei ou da Rainha. Só alguns membros da alta nobreza, do clero ou embaixadores importantes poderiam aí entrar.

Nenhuma destas salas tinha uma função específica. Era a posição social de quem aí era recebido que definia o seu uso, tornando as relações de poder visíveis no dia-a-dia. A disposição do mobiliário era alterada para se conformar a uma encenação de poder desejada, ou para se adequar ao estatuto social das pessoas presentes.