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Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Cozinha

A monumental Cozinha foi construída por D. João I, para servir todo o palácio. A sua dimensão justifica-se pelas várias centenas de pessoas que compunham a corte.

Sendo Sintra um território de caçadas reais, este era o local onde a caça era preparada para banquetes.

Os volumes emblemáticos das duas chaminés de 33 metros de altura tornaram-se o símbolo de Sintra.

O espaço da cozinha está dividido por um grande arco pontiagudo, que conjuntamente com as grossas paredes suporta as chaminés. Numa delas, estão representadas as armas da rainha D. Maria Pia.

Na parede do fundo alinham-se os fogões e dois fornos; à entrada vê-se uma estufa de metal para manter as refeições quentes.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

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Trem de cozinha (21 peças)

  • Portugal, século XIX
  • Cobre e ferro

Tachos, peixeiras, panelas, caçarolas, frigideiras e cântaro.

Monograma Rainhamp 790X593px

Brasão da Rainha D. Maria Pia

O brasão da última rainha a habitar o Palácio, D. Maria Pia (1847-1911) foi aqui colocado em 1895. Apresenta as armas reais de Portugal e Saboia. Data também do seu reinado o revestimento das paredes em azulejo branco.

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Estufa

  • Portugal, século XVIII
  • Ferro.
  • Nº. Inv. PNS3509

Estufa em ferro que servia para manter a comida quente depois de preparada e enquanto não era levada para a mesa

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Aparelho de Assar

  • Portugal, século XVIII
  • Ferro
  • Nº. Inv. PNS3508
PNS2971 790X593px

Arca

  • Índia, Cochim, século XVI-XVII
  • Madeira de Angelim, ferro e metal dourado
  • Nº. Inv. PNS2971
PNS32&PNS33 790X593px

Pote Martaban

  • China, dinastia Ming, século XVII
  • Grés
  • Nº. Inv. PNS31 e PNS32

Alimentação

Até ao século XV, partilhar a refeição com os seus vassalos era uma das funções primordiais do rei, como exercer justiça ou oferecer proteção. Era um dos principais atos de união, pelo que os banquetes, apesar de ocasionais, estavam entre os acontecimentos mais importantes da corte.

Sendo uma das áreas essenciais do funcionamento da Corte, a cozinha era uma máquina muito complexa. Precisava de contínuo abastecimento de água, lenha e bens alimentares. A água canalizada nesta Cozinha já existe desde, pelo menos, o início do século XV.

A Cozinha ocupava dezenas de indivíduos com diferentes responsabilidades. Em 1545, o rei D. João III (1502-1557) chegou a ter 14 cozinheiros, sem contar com os pasteleiros, padeiros e requeijeiros. A rainha D. Catarina de Áustria (1507-1578) teria mais 29 cozinheiros, fora todo o pessoal auxiliar. Todos estes indivíduos faziam da Cozinha um espaço de conhecimento altamente especializado que exigia domínio dos métodos de confeção, mas também sobre os benefícios de cada alimento para o corpo humano.