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Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Corredor

Espaço de ligação entre construções de diversas épocas. Atrás ficam os paços de D. João I e D. Filipa (séc. XV) e de D. João III (séc. XVI). À esquerda, fica a Sala dos Brasões (séc. XVI). À direita, entra-se no antigo Paço de D. Dinis e de D. Isabel de Aragão (séc. XIII), o troço mais antigo do palácio.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

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Portal manuelino

Este portal dá acesso à Sala dos Brasões. Nele são percetíveis as marcas de canteiro, siglas que serviam para identificar o seu autor, bem como a quantidade de trabalho realizado. No portal que dá acesso à Sala dos Brasões, uma das marcas poderá corresponder às siglas do mestre Pêro (Pedro) Anes, de que se conhecem trabalhos ao serviço de D. Manuel I (1469-1521) nos inícios do século XVI.

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Tapeçaria com as Armas Reais Portuguesas

  • Bruxelas, Bélgica, século XV (finais)
  • Algodão, lã e seda
  • Nº. Inv. PNS3556

Esta importante peça apresenta as armas reais de Portugal no centro e esferas armilares nos cantos. Foi elaborada no principal centro de produção de tapeçarias flamenga nos séculos XV-XVI, tratando-se de um dos raros exemplares de tapeçarias com brasões portugueses. Desconhece-se a sua origem, mas poderá ter sido encomendada por D. Manuel (1469-1521) antes de se ter tornado rei em 1495.

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Retrato do Rei D. Luís

  • Manuel Tomás da Fonseca
  • Portugal, 1863
  • Óleo sobre tela
  • Nº. Inv. PNS3611
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Príncipe D. Carlos de Áustria

  • Alonso Sánchez Coello e/ou Oficina
  • Espanha, c.1565
  • Óleo sobre tela
  • Nº Inv. PNS3641

Aqui vemos o príncipe D. Carlos (1545-1568), filho de Filipe II de Espanha (1527-1598). Trata-se de uma cópia de um retrato famoso, elaborado por Sofonisba Anguissola (1535-1625). O retrato foi modificado, acrescentando-se o escudo de Portugal e a legenda, e alterando-se o pendente do colar, de forma a identificar o retratado com o rei português D. Sebastião (1554-1578).

Memória

As salas deste núcleo foram construídas no século XVI por iniciativa de D. João III (1502-1557). Foram alteradas várias vezes e perderam a sua decoração original. A informação sobre como eram utilizadas permanece por encontrar.

Acreditamos que a primeira sala – a das Galés – possa ter sido uma galeria. Nos palácios reais europeus, as galerias serviam para passear e desfrutar das vistas, mas também para estimular o diálogo intelectual. Este tipo de diálogo, frequentemente entre um mestre e um discípulo, era uma forma de produzir conhecimento. Estes diálogos foram particularmente importantes durante o Humanismo – a doutrina filosófica que vigorou na Europa dos séculos XV e XVI. As conversas poderiam girar em torno dos temas pintados nas paredes ou nos tetos da galeria, que nalguns casos serviam para exaltar os feitos da Monarquia. Assim, as galerias eram locais de descanso e reflexão, mas também lugares de memória.

O núcleo está dividido em duas partes. A Sala das Galés promove o debate sobre a influência da herança islâmica na memória nacional portuguesa. As salas seguintes exibem objetos que serviam para conservar a memória das famílias nobres.