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Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Casa do Conselho

Sala destinada às reuniões dos juízes da Casa da Suplicação e, posteriormente, dos conselheiros do rei.

A sua arquitetura despojada, mas monumental, seria revestida com tecidos luxuosos durante as reuniões que criavam um ambiente sumptuoso e solene.

A disposição atual da sala é uma interpretação contemporânea e sensorial, que inclui os elementos cuja presença era obrigatória: os tecidos, uma mesa, diferentes cadeiras de acordo com o estatuto social, material de escrita e uma campainha para que o porteiro da sala acudisse.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

PNS2867 790X593px

Cadeira

  • Portugal, século XVIII
  • Pau-santo, couro e metal
  • Nº Inv. PNS2867
PNS5978 PNS5984 790X593px

Escrivaninha

  • Portugal, século XVIII
  • Latão
  • Nº Inv. PNS5978 e PNS5984
PNS3114 790X593px

Mesa

  • Portugal, século XVII
  • Pau-santo e metal dourado
  • Nº Inv. PNS3114
Cadeiras&Banco 790X593px

Cadeiras (6) e Banco

  • Portugal, século XVII
  • Madeira, couro e latão
  • Nº Inv. PNS3034, PNS3035, PNS3036, PNS3037, PNS3120, PNS3122 e PNS3387

Justiça

Entre o final da Idade Média e ao longo da época moderna (séculos XIII-XVIII), um “Palácio” era um lugar onde o rei provia à proteção dos seus vassalos, dando-lhes abrigo, alimento e justiça. Esta tripla função exigia três espaços distintos: aposentos para acolher; cozinhas para alimentar; e salas para julgar crimes ou conflitos. Apenas o bom exercício da justiça podia garantir o bem-estar do reino.

Este palácio estava preparado para que aqui funcionassem os tribunais superiores do reino. O tribunal mais importante era a Casa da Suplicação, que foi itinerante até ao século XVI. Os seus juízes julgavam recursos de crimes cometidos em todo o reino, bem como conflitos ocorridos na corte ou num raio de 25km em seu redor.

Como frequentemente acompanhavam o rei, os juízes tinham também um influente papel como conselheiros. A sua importância foi crescendo e, entre 1562 e 1569, criou-se oficialmente um Conselho de Estado como instituição autónoma que procurava assegurar o bom governo do reino.

Pensa-se que as duas salas deste núcleo foram primeiramente destinadas à Casa da Suplicação e depois adaptadas para as reuniões do Conselho de Estado.