21-23 Nov: acessos condicionados no Palácio e Jardins de Queluz. Saiba mais | 22Out-20Nov: trabalhos nos Jardins de Queluz. Saiba mais | Época festiva: encerramento no Natal e na Passagem de Ano. Saiba mais 

Capela 790X593px

Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Capela

Construção original do reinado de D. Dinis e D. Isabel de Aragão (séc. XIII), mas alterada e aumentada durante o reinado de D. Afonso V (1432-1481).

O teto mudéjar é um dos melhores exemplos preservados em Portugal.

Profundamente alterada nos séculos XVIII e XIX, a decoração das paredes foi recuperada no século XX a partir de fragmentos entretanto encontrados.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

Capela Tecto 790X593px

Teto de laço

Este teto, um dos exemplares mais antigos existentes em Portugal, apresenta os chamados motivos de “laço” ou “de laçarias”. Caracteriza-se por complexos padrões geométricos de composição radial ou estrelada. Ostenta o brasão real sobreposto à cruz de Avis, remetendo, muito provavelmente, para o rei D. Afonso V (1432-1481).

Capela AZ Pavimento 790X593px

Pavimento cerâmico

Pavimento cerâmico elaborado em técnica de alicatado, com desenhos geométricos de várias cores. Trata-se de um dos mais antigos exemplares existentes em Portugal.

Religião

Até ao final da monarquia em 1910, a religião estava presente em todos os aspetos da sociedade portuguesa. A Coroa e a Igreja beneficiavam-se mutuamente, sendo frequente o rei utilizar as práticas religiosas para justificar a sua ação.

Na Capela do Paço de Sintra realizava-se o serviço religioso. Existiam outros oratórios privados no palácio, mas na Capela participavam o confessor do rei, vários clérigos, dezenas de capelães, alguns esmoleres a quem cabia distribuir esmolas, bem como dezenas de músicos e cantores. O conjunto de todas estas pessoas formava a Capela Real – uma instituição dentro da corte.

Na Capela prestava-se simultaneamente serviço a Deus e ao rei. No século XV, D. Afonso V (1432-1481) reforçou a importância da presença do rei na Capela, estabelecendo normas para o serviço litúrgico. Durante a missa, o rei ocultava-se por detrás de uma cortina junto à capela-mor (o espaço mais importante). Isto conferia uma aura de sacralidade ao rei, colocando-o acima dos demais presentes.