27-29 setembro (a partir das 16h30): acessos condicionados no Palácio e Jardins de Queluz. Saiba mais | Palácio da Pena: visita ao interior apenas com data e hora marcada, indicadas no seu bilhete; não existe tolerância de atraso.  Saiba mais

Pedro Burmester no Ciclo de Piano nos Palácios de Sintra

WEB Pedro Burmester©Adriana Romero

Local

Palácio Nacional de Queluz (Sala do Trono)

Data

7 julho 2024

Hora

19h00

Bilhete

Adulto: 22€ | Jovem (6-17 anos): 18€

Visita guiada antes do concerto

17h30

Um recital de Pedro Burmester é sempre um acontecimento. Aluno dileto de Helena Sá e Costa, foi também aluno de Sequeira Costa, unindo assim na sua formação os dois grandes alunos de Viana da Mota e da escola de ensino do piano por ele iniciada no nosso país. Quando o programa do recital é a revisitação, por Pedro Burmester, das Variações Goldberg – trinta e dois anos após o grande sucesso da gravação desta obra para a EMI Classics – estamos seguramente perante algo único. Obra incontornável da literatura para instrumento de tecla, as Variações Goldberg, seja na versão original para cravo, em piano moderno, música de câmara, entre outras versões, são um verdadeiro desafio para qualquer músico, não só pela enorme dificuldade técnica, polifónica, talvez pela tal construção abstrata, quase matemática, atribuída a Bach, pelas múltiplas possibilidades e aproximações interpretativas que as mesmas suscitam e que levam a uma quase apropriação da obra pelo intérprete e pela sua visão da mesma.

Programa

Johann Sebastian Bach (1685-1750)

  • Variações Goldberg, BWV988

Biografia

Pedro Burmester nasceu no Porto, em 1963. Deu o seu primeiro recital aos 10 anos de idade, tendo atuado, desde então, como solista, em música de câmara e com orquestra por todo o mundo: Portugal, Inglaterra, Espanha, Irlanda, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Áustria, Alemanha, Itália, Dinamarca, Polónia, EUA, Austrália, Brasil, África do Sul, China, Japão e Tailândia.

 

Foi aluno de Helena Costa durante 10 anos. Aperfeiçoou os seus estudos nos Estados Unidos com Sequeira Costa, Léon Fleisher e Dimitri Paperno. Participou em Masterclasses de Jurg Demus, Aldo Ciccolini, Karl Engel, Vladimir Ashkenazy, Tatjana Nikolaiewa e Elisabeth Leonskaia. Foi bolseiro do Ministério da Cultura da Áustria e frequentou os Cursos de Verão de Salzburg, durante 10 anos consecutivos.

 

Em 1983, Pedro Burmester ganhou o 2° prémio Vianna da Motta e, em 1989, recebeu o prémio especial do júri do concurso Van Cliburn, nos Estados Unidos. É igualmente distinguido com o prémio Moreira de Sá e a medalha de prata Robert Schumann.

 

Atuou no "92nd Y" em Nova Iorque, no festival de Belfast, na Salle Gaveau em Paris, em Colónia, no festival Radio France Montpellier. Foi convidado por Heinrich Schiff para tocar com a Northern Sinfonia. Deu recitais para a Rádio de Bremen, WDRKoln e atuou, ainda, com a Orquestra de Liège, a Orquestra do Théâtre Royal de la Monnaie em Bruxelas, a Filarmónica de Zagreb, a Australian Chamber Orchestra, a Filarmónica de Roterdão e a Sinfonia Varsóvia. Foi ainda convidado para tocar com a Orquestra Sinfónica de Londres, sob a direção do maestro Georg Solti.

 

Partilhou os palcos com mais de 50 maestros, entre os quais Martin André, Baldur Bronnimann, Franz Bruggen, Joana Carneiro, Álvaro Cassuto, Gabriel Chmura, Peter Csaba, Manuel Ivo Cruz, Josep Caballé Domenech, Leon Fleisher, Omri Hadari, Leopold Hager, Paavo Jarvi, Jan Latham Konig, Miguel Graça Moura, Gianadrea Noseda, Peter Rundel, Georg Solti, Muhai Tang, Lothar Zagrosek, Michael Zilm.

 

Foi solista com praticamente todas as orquestras portuguesas (Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra da Madeira, Orquestra Filarmonia, Orquestra Sinfónica Juvenil e Sinfonieta de Lisboa).

 

Em formação de música de câmara, Pedro Burmester já atuou com Mário Laginha, Alexei Eremine, Fausto Neves, António Saiote, Gerardo Ribeiro, Paulo Gaio Lima, Anner Bylsma, Thomas Zehetmair, Quarteto Prazak, Tokyo String Quartet e Augustin Dumay.

 

Em janeiro de 2000, Pedro Burmester decide interromper quase por completo toda a sua atividade docente e concertista para se dedicar inteiramente ao projeto da Casa da Música, no Porto. Assim, entre janeiro de 2000 e julho de 2003, foi membro da Comissão Executiva do Conselho de Administração da Casa da Música | Porto 2001, S.A., sendo responsável pela área da Programação Musical e responsável pelo projeto "Casa da Música" e, entre 2006 e 2008, exerceu funções de Diretor Artístico e de Educação da Fundação Casa da Música, com responsabilidades na definição da Estratégia de Programação e do Serviço Educativo, na Gestão do Orçamento de Programação e de Produção, na definição de políticas de parceria de programação e de acolhimentos e responsável pela definição e organização das estruturas residentes da Fundação Casa da Música.

 

Desde 1989, dá formação, com regularidade, em masterclasses e seminários nas diversas instituições de ensino e cursos de música, entre os quais: Curso Internacional de Música do Estoril; Academia de Música Pio XII de Vila do Conde; Academia de Música de Espinho; Escola de Música de Linda-a-Velha; Cursos de Música de Fralães; Conservatório de Música do Porto; Porto PianoFest; Festival Internacional de Campos de Jordão; no IKFEM - Festival do Teclado de la Eurociudad Tui. A partir de 2009, voltou ao ensino com os alunos de mestrado em piano na Universidade de Évora e na Universidade de Aveiro. Desde 2010, é docente de Piano e Música de Câmara na ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, onde já tinha lecionado entre 1989 e 1999.

 

Gravou o seu primeiro disco em 1987 com obras de Schumann e Schubert (EMI 1987) e, desde então, editou vários discos a solo, com orquestra e música de câmara, destacando-se dois discos gravados ao vivo “3 pianos” com Mário Laginha e Bernardo Sassetti (Avanti Classic 2005) e “Ao Vivo na Casa da Música” (Casa da Música 2014).

 

Em 1990, foi condecorado com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago de Espada, pelo Presidente da República Mário Soares, e, em 2006, o Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio condecorou-o com o Grau de Comendador pela Ordem do Infante D. Henrique.

Preçário

Concerto no Palácio de Queluz – Adulto (+18 anos)
22 €
Concerto no Palácio de Queluz – Jovem (6-17 anos)
18 €
Concerto no Palácio de Sintra – Adulto (+18 anos)
18 €
Concerto no Palácio de Sintra – Jovem (6-17 anos)
14 €
Bilhete Ciclo (válido para os 6 concertos)
90 €

Preçário - Visita Guiada

Adulto (18-64 anos)
18 €
Jovem (6-17 anos)
15 €
Sénior (65+ anos)
15 €
Família
55 €

Informações adicionais

  • Não existe tolerância de atraso.
  • Não se aceitam trocas nem reembolso de bilhetes, salvo em caso de alteração de data ou cancelamento do evento.
  • Compre os bilhetes para as visitas guiadas com antecedência para usufruir de 15% de desconto.

Classificação

Maiores de 6 anos

Como chegar

Saiba mais

WEB Palacio Nacional De Queluz Sala Do Trono Piano3©Luisduarte

Válido para todos os concertos no Ciclo de Piano nos Palácios de Sintra

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