Na Real Quinta de Queluz com Cláudia Thomé Witte: D. Pedro, a Independência do Brasil e o regresso a Queluz
D. Pedro foi o primeiro imperador do Brasil, quarto rei de seu nome em Portugal, doador de duas Constituições, responsável pela implementação de monarquias constitucionais nos dois lados do Atlântico e herói da independência brasileira. Mas também militar, compositor, marceneiro, exímio cavaleiro e pai extremoso.
Queluz foi o palácio onde D. Pedro nasceu, cresceu e para onde voltou às vésperas de sua morte, em 1834, após 36 intensos anos de vida.
Neste encontro que pretende assinalar os 200 anos da independência brasileira, Cláudia Thomé Witte revela espaços, retratos e objetos que guardam segredos a respeito deste personagem extraordinário e controverso.
Sobre o programa
O ciclo de palestras 'Encontros nos Palácio Nacionais' traz ao Palácio Nacional de Sintra e ao Palácio Nacional de Queluz alguns dos maiores especialistas em áreas como História, Museologia, Arquitetura, Ciência e Arte. Trata-se de uma oportunidade de o grande público ver respondidas questões desafiantes e ter contacto com quem mais sabe sobre temas relacionados com os Palácios, Sintra e a sua História.
Cada 'Encontro' termina com um Colares de Honra após a palestra, para convívio e discussão informal de ideias e de experiências.
- Duração: Palestra: 60-75 minutos / Colares de Honra: 45-60 minutos
Sobre a oradora
A investigadora independente luso-brasileira Cláudia Thomé Witte é membro do Instituto Histórico de Petrópolis e do Freundeskreis Leuchtenberg e autora do livro 'Dona Maria da Glória, uma princesa brasileira no trono de Portugal', editado em 2019 pela Fundação da Casa de Bragança.
Participou como consultora na área de história na exumação dos imperadores brasileiros D. Pedro, D. Leopoldina e D. Amélia, realizada em São Paulo, em 2012.
Investiga há mais de 20 anos a época do reinado de D. Pedro no Brasil, assim como o período em que este encabeçou as guerras liberais em Portugal.
Com foco nas figuras femininas que o cercaram, especialmente suas duas mulheres, as imperatrizes D. Leopoldina e D. Amélia, a investigadora tem vindo a conduzir pesquisas no Brasil, Alemanha, Suécia e Portugal, países onde tem diversos artigos publicados a esse respeito.