Concerto ConVento
A Sala da Música do Palácio Nacional de Queluz é novamente palco da execução de música historicamente informada com um concerto do quinteto clássico de sopros ConVento, que trará a este palácio obras de compositores de finais do século XVIII e inícios do século XIX, executadas com instrumentos históricos que trazem de novo à vida as sonoridades escutadas na mesma época. Um dos instrumentos em questão é o pianoforte Clementi, pertencente ao acervo do Palácio Nacional de Queluz e permanentemente em exposição nesta sala.
Este concerto é gratuito, mediante levantamento de ingresso nas bilheteiras dos monumentos geridos pela Parques de Sintra. Os bilhetes estarão disponíveis a partir de dia 6 de julho, até à hora do espetáculo, para um número máximo de 160 entradas.
O espetáculo realiza-se no âmbito do 10º Colóquio Internacional do Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, que este ano tem como tema 'Migrações Musicais e Teatrais: práticas performativas na Europa dos séculos XVII e XVIII'. O colóquio é organizado pelo Divino Sospiro – Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com o apoio da Parques de Sintra, e tem lugar no Palácio Nacional de Queluz nos dias 8, 9 e 10 de julho.
Programa
Luigi Picchianti (1786-1864)
Trio em Fá Maior, ILP1
- I. Allegro
- II. Andante
- III. Scherzo Allegro Vivace
- IV. Rondo Allegro
Louis-Emmanuel Jadin (1768-1853)
Nocturne Concertante n.º 3, em Sol menor, ILJ 3
- I. Allegro - Adagio espressivo
- II. Allegretto - Allegro molto
João Domingos Bomtempo (1775-1842)
Serenata Mi b en Quintetto pour Fortepiano, Flute, Clarinette, Basson et Cor
- I. Largo
- II. Allegro moderado, Scherzando
- III. Tema con variazioni, Maestoso
Quinteto ConVento
“Não há, na arte, nem passado nem futuro. A arte que não estiver no presente jamais será arte.” (Pablo Picasso)
O quinteto de Sopros Clássico ConVento é constituído por um grupo de jovens músicos especializados na interpretação de música historicamente informada, que se dedica à execução, recuperação e divulgação do património artístico, bem como a atividades de formação e a projetos pluridisciplinares. Este agrupamento, inédito em Portugal, tem por base o típico quinteto clássico de sopros mas distingue-se pela utilização de instrumentos históricos, sendo as sonoridades que desenvolve semelhantes às que eram ouvidas em finais do séc. XVIII e inícios de XIX.
O tempo presente sugere-nos uma ligação ao tempo passado e futuro. As colaborações e projetos transversais e multidisciplinares irão fazer parte integrante de um contributo para uma sociedade mais sensibilizada para questões comunitárias, tais como inclusão social, democratização e descentralização do conhecimento.