Palácio Nacional de Sintra | Castelo dos Mouros | Parque e Palácio da Pena | Vila Sassetti
Sabia que é possível descobrir alguns dos mais representativos monumentos de Sintra num só dia, recorrendo apenas a percursos pedestres? Deixe-se absorver pela História e pela natureza envolvente.
MANHÃ
Comece o dia no coração de Sintra, o centro histórico desta vila. O Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, define a silhueta desta paisagem com as suas duas enormes e majestosas chaminés, que não passam despercebidas a quem por ali passa.
Sala dos Cisnes
Os cisnes brancos que decoram o teto desta sala contribuem para o nome por que é conhecida. É a maior sala do palácio e aqui aconteciam as funções mais relevantes, como receções de embaixadas, banquetes e celebrações.
Sala das Pegas
O nome desta sala deve-se às 136 pegas pintadas no teto. As aves seguram nos bicos a tarja com a divisa de D. João I, “por bem”, e nas patas, a rosa que poderá ser uma alusão à Casa de Lencaste (Lancaster), à qual pertencia a rainha D. Filipa.
Sala dos Brasões
Localizada no ponto mais elevado do Palácio, a Sala dos Brasões é o expoente máximo da intervenção manuelina no edifício e a mais importante sala heráldica de toda a Europa.
Aposentos de D. Maria Pia
Localizados no piso superior da ala nascente do palácio, estes aposentos foram utilizados por D. Maria Pia de Saboia (1847-1911), a última rainha a habitar este palácio.
Cafetaria do Pátio do Leão
No Pátio do Leão e Jardim, encontrará uma cafetaria com uma agradável esplanada, que permitirá fazer uma pausa, prolongando a sua experiência deste palácio.
(Em determinadas altura do ano, o serviço de cafetaria poderá estar encerrado. Consulte a página dedicada às cafetarias e restaurantes para mais informações.)
Jardim da Preta
Depois de uma refrescante pausa, poderá conhecer os jardins do Palácio Nacional de Sintra. Não deixe de visitar o Jardim da Preta, recentemente restaurado, cuja designação se deve à singular figura em relevo de uma mulher negra, que ornamenta este local.
MANHÃ
Atravesse o centro histórico até à Igreja de Santa Maria (aproximadamente 15 min.) e faça o percurso pedestre de Santa Maria até ao Castelo dos Mouros. Este percurso tem a duração de cerca de 45 minutos.
Praça de Armas
Esta praça entre muralhas, a céu aberto, era utilizada para a concentração da guarnição militar. No século XIX, as reformas que D. Fernando II empreendeu no castelo transformaram este local no espaço de contemplação de inspiração romântica.
Alcáçova
A Alcáçova era o último reduto da fortaleza e integra a torre de menagem do castelo. Localiza-se num dos pontos mais altos das muralhas e dela tem-se uma ampla vista sobre a várzea a norte da serra e o oceano Atlântico.
Muralhas
Nas muralhas do castelo são visíveis diversas fases de construção, que evidenciam as suas alterações ao longo dos tempos. Os caminhos de ronda que as percorrem permitem a observação de uma paisagem ímpar.
Torre Real
Situada no lado oposto à Alcáçova, a Torre Real é o ponto mais alto destas muralhas e proporciona uma espetacular vista da serra, com especial destaque para o Palácio da Pena.
TARDE
Para chegar ao Palácio da Pena, siga o percurso pedestre indicado até à entrada principal do Parque da Pena e depois suba até ao Palácio. Este percurso tem a duração de cerca de 30 minutos.
Restaurante do Palácio
Depois de uma manhã bem preenchida, este é o local ideal para uma pausa prolongada para almoço.
Claustro quinhentista e aposentos
A zona mais íntima do Palácio da Pena, reservada à família real e às pessoas mais próximas, organiza-se em torno do Claustro quinhentista do antigo mosteiro de monges jerónimos que D. Fernando II adaptou em área de residência. Em torno dos dois pisos que o circundam, encontram-se diversos aposentos, gabinetes e a Sala de Jantar.
Terraço da Rainha
Este terraço voltado a Sul oferece uma vista panorâmica sobre o Parque da Pena e a Serra. Daqui é também possível observar de mais perto a fachada do Palácio Novo, que foi acrescentada à estrutura original do antigo mosteiro.
Salão Nobre
Concebido como sala de audiências, o Salão Nobre é a sala mais representativa do Palácio da Pena, em torno da qual se dispõe o “Palácio Novo”. Neste exuberante salão é possível admirar a interdisciplinaridade da decoração, em que a arquitetura, os revestimentos, o mobiliário, os têxteis e a coleção de vitrais de D. Fernando se conjugam na perfeição.
Cozinhas
Destinada a servir grandes banquetes para festas, esta era a cozinha principal do palácio. Os elaborados utensílios em cobre estão marcados com a sigla PP (Palácio da Pena) e o monograma coroado de D. Fernando II.
Templo das Colunas, Guerreiro e Mesa da Rainha
Propõe-se agora um mergulho no arvoredo em busca dos recantos que é possível avistar dos terraços do palácio. Percorrendo os caminhos sinuosos do parque, somos levados a descobrir o Templo das Colunas, cuja cúpula amarela sustentada por doze colunas sobressai por entre as copas das árvores. Das suas imediações avista-se a estátua do Guerreiro e, a seus pés, uma mesa octogonal que tomou a designação de Mesa da Rainha por ser um dos locais de eleição da Rainha D. Amélia.
Cruz Alta
Seguindo pelo caminho ascendente que parte da proximidade da Mesa da Rainha chega-se ao ponto mais alto da Serra de Sintra, a Cruz Alta, a 528 metros de altitude, de onde se tem uma vista surpreendente sobre o verde da serra, a planície da várzea, a norte, a costa de Cascais, a sul, e o oceano atlântico, a oeste.
Alto de Santa Catarina
Percorrendo, desde a Cruz Alta, a encosta da serra pelos caminhos estreitos e sinuosos que percorrem um bosque dominado por carvalhos, castanheiros e faias, descobrem-se recantos íntimos como o Alto de Santa Catarina, miradouro de excelência sobre o palácio. Aqui é possível encontrar um assento esculpido na rocha, revestido com alcatrão e decorado a azulejos, conhecido como o Trono da Rainha por ser outro dos locais da preferência da Rainha D. Amélia.
Jardim da Condessa d’Edla
No extremo ocidental do Parque da Pena encontra-se o cenário idílico do Jardim da Condessa d’Edla, com os seus caminhos serpenteantes e espécies exóticas. Destacam-se as coleções botânicas minuciosamente planeadas, como a Feteira da Condessa, que reúne a mais antiga coleção de fetos arbóreos do parque, percorrida por uma linha de água que forma pequenos lagos e cascatas, e uma notável coleção de camélias, cuja floração tem o delicado contraponto da floração de azáleas e rododendros.
Chalet da Condessa d’Edla
No enquadramento cénico deste jardim, encontra-se uma das construções com mais interesse do Parque da Pena – o Chalet da Condessa d’Edla, ou Casa do Regalo, mandado construir por D. Fernando II e a sua segunda mulher, a Condessa d’Edla, como local de refúgio do casal.
Abegoaria e Quinta da Pena
Esta zona do parque foi criada por D. Fernando II, obedecendo ao conceito de Ferme Ornée (Quinta Ornamental), em que as funções produtivas e cénicas proporcionavam agradáveis “passeios campestres” no enquadramento romântico do arboreto da Pena. O ponto central e dominante da Quinta da Pena é a Abegoaria, edifício que tinha funções de apoio às atividades agrícolas, com estábulos para animais. Em torno da Abegoaria situam-se os cercados com animais de quinta e um prado com espaços de repouso e de piquenique e o complexo de estufas, indispensáveis à manutenção dos jardins.
Fonte dos Passarinhos e Vale dos Lagos
O vale que divide o Parque da Pena (sensivelmente ao meio) é a zona de quota mais baixa do parque, para onde correm todas das linhas de água que o atravessam. Este caminho parte da Fonte dos Passarinhos, pequeno pavilhão neomourisco que encerra uma pequena fonte de águas cristalinas cujo som é amplificado pela eficiente acústica do edifício. Percorre-se depois o caminho que ladeia cinco lagos ligados por pequenas cascatas e dispostos ao do ameno vale frondejante, sempre acompanhado pelo som da água corrente. Nos lagos surgem, ainda, duas pateiras, estruturas de abrigo para aves aquáticas, cuja arquitetura invoca as duas mais imponentes construções dos domínios de D. Fernando II.
Saindo do Parque da Pena pelo portão dos Lagos, toma-se depois o Percurso Pedestre da Vila Sassetti para regressar o Centro Histórico de Sintra, ao longo do qual poderá desfrutar de um maravilhoso jardim, de vistas panorâmicas sobre a serra e conhecer a casa principal desta quinta, de arquitetura de tradição italiana.
Caminhada
Começa agora uma descida até ao Centro Histórico de Sintra, pelo percurso pedestre da Vila Sassetti.
Vila Sassetti
De traçado sinuoso e em sentido descendente, o caminho pelo jardim convida a um andamento lento e à contemplação da natureza, numa caminhada através de um bosque de castanheiros e carvalhos permeado por linhas de água e rochas naturais. A arquitetura e a paisagem fundem-se harmoniosamente neste jardim, desenhado pelo cenógrafo Luigi Manini (1848-1936), e o exotismo da vegetação, os artifícios de água e os contrastes de luz e sombra conferem-lhe um pendor fortemente cenográfico. A casa, que se encontra a meia encosta, foi concebida para refúgio estival de Victor Carlos Sassetti (1851-1915), proprietário do lendário Hotel Braganza, em Lisboa, e do Hotel Victor, em Sintra. Também concebida por Luigi Manini, é inspirada nos castelos do norte de Itália, de onde eram originários o arquiteto e a família Sassetti.
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