Castelo dos Mouros | Vila Sassetti | Palácio Nacional de Sintra
Este roteiro de meio dia leva à descoberta das memórias dos povos que fizeram de Sintra o lugar histórico que é hoje. Conheça a herança árabe deste território, deixe-se levar por um dos mais belos percursos pedestres para chegar à vila de Sintra e descubra o último sobrevivente dos palácios medievais portugueses, testemunho da multiculturalidade local.
MANHÃ
Este roteiro está pensado para que dele possa usufruir sem preocupações. A única coisa em que tem de pensar é em tirar partido da caminhada, encher os pulmões de ar puro e absorver a beleza dos inúmeros recantos que há para descobrir. Este périplo inicia-se com a visita ao Castelo dos Mouros, implantado, cerca do século X, sobre um forte maciço rochoso num dos pontos mais elevados da serra. Devido à sua posição altaneira e proximidade do oceano, servia de posto de atalaia para a defesa da costa Atlântica e do acesso marítimo à cidade de Lisboa. Apresenta duas cinturas de muralhas, entre as quais se encontra a antiga Igreja de São Pedro de Canaferrim.
Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros
Fundada no século XII, a Igreja de São Pedro de Canaferrim funcionou como igreja paroquial até ao século XIV. Encontra-se, hoje, convertida em Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros, onde se encontram expostos os objetos recolhidos nas escavações arqueológicas decorridas entre 2009 e 2013, através dos quais é possível percorrer a história do castelo.
Necrópole Cristã
Após a conquista de D. Afonso Henriques, o antigo bairro islâmico foi destruído e ocupado pela necrópole cristã da Igreja de São Pedro de Canaferrim. A escavação arqueológica do cemitério demonstrou que este foi usado durante cerca de 300 anos. Numerosos artefactos neolíticos foram também encontrados neste local, sendo um dos mais relevantes um vaso completo, do V milénio a.C..
Praça de Armas
Esta praça entre muralhas, a céu aberto, era utilizada para a concentração da guarnição militar. No século XIX, as reformas que D. Fernando II empreendeu no castelo transformaram este local no espaço de contemplação de inspiração romântica.
Alcáçova
A Alcáçova era o último reduto da fortaleza e integra a torre de menagem do castelo. Localiza-se num dos pontos mais altos das muralhas e dela tem-se uma ampla vista sobre a várzea a norte da serra e o oceano Atlântico.
Muralhas
Nas muralhas do castelo são visíveis diversas fases de construção, que evidenciam as suas alterações ao longo dos tempos. Os caminhos de ronda que a percorrem permitem a observação de uma paisagem ímpar.
Torre Real
Situada no lado oposto à Alcáçova, a Torre Real é o ponto mais alto destas muralhas e proporciona uma espetacular vista da serra, com especial destaque para o Palácio da Pena.
Cafetaria do Castelo
Aqui existe uma cafetaria com uma agradável esplanada que convida a uma pausa e na qual lhe será servido um café retemperador. Pode assim ganhar forças para começar uma bela caminhada.
Caminhada
Começa agora uma descida até ao Centro Histórico de Sintra, pelo percurso pedestre da Vila Sassetti.
Vila Sassetti
De traçado sinuoso e em sentido ascendente, o caminho pelo jardim convida a um andamento lento e à contemplação da natureza, numa caminhada através de um bosque de castanheiros e carvalhos permeado por linhas de água e rochas naturais. A arquitetura e a paisagem fundem-se harmoniosamente neste jardim, desenhado pelo cenógrafo Luigi Manini (1848-1936), e o exotismo da vegetação, os artifícios de água e os contrastes de luz e sombra conferem-lhe um pendor fortemente cenográfico. A casa, que se encontra a meia encosta, foi concebida para refúgio estival de Victor Carlos Sassetti (1851-1915), proprietário do lendário Hotel Braganza, em Lisboa, e do Hotel Victor, em Sintra. Também concebida por Luigi Manini, é inspirada nos castelos do norte de Itália, de onde eram originários o arquiteto e a família Sassetti.
Visita ao monumento
O roteiro termina com uma visita ao Palácio Nacional de Sintra, o palácio mais antigo de Portugal, que atravessou toda a história do país.
Sala dos Cisnes
Esta é a maior sala do palácio, em que aconteciam as funções mais relevantes, como receções de embaixadas, banquetes e celebrações. Os cisnes brancos que decoram o teto contribuem para o nome por que é conhecida.
Sala das Pegas
Já a designação desta sala deve-se às 136 pegas pintadas no teto. As aves seguram nos bicos a tarja com a divisa de D. João I, “por bem”, e nas patas, a rosa que poderá ser uma alusão à Casa de Lencastre, à qual pertencia a rainha D. Filipa.
Sala dos Brasões
Localizada no ponto mais elevado do Palácio, a Sala dos Brasões é o expoente máximo da intervenção manuelina no edifício e a mais importante sala heráldica de toda a Europa.
Aposentos de D. Maria Pia
Localizados no piso superior da ala nascente do palácio, estes aposentos foram utilizados como residência de verão por D. Maria Pia de Saboia (1847-1911), a última rainha a habitar este palácio.
Jardins e Pátio do Leão
No Pátio do Leão encontra uma cafetaria com uma agradável esplanada onde poderá fazer uma reconfortante refeição. Depois, poderá ainda conhecer os jardins do Palácio Nacional de Sintra. O Jardim da Preta, cuja designação se deve à singular figura em relevo de uma mulher negra que ornamenta este local, foi recentemente restaurado.
(Em determinadas alturas do ano, o serviço de cafetaria poderá estar encerrado. Consulte a página dedicada às cafetarias e restaurantes para mais informações.)
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