- Home
- Parques e Monumentos
- Parque e Palácio Nacional da Pena
- Recantos Parque e Palácio Nacional da Pena
Vale dos Lagos e Fonte dos Passarinhos
Entrando pelo imponente portão, percorre-se o caminho que ladeia cinco lagos ligados por pequenas cascatas e dispostos ao longo de um ameno vale frondejante, para onde conflui a principal linha de água do Parque. Nos lagos surgem, ainda, duas pateiras, estruturas de abrigo para aves aquáticas, cuja arquitetura invoca as duas mais imponentes construções dos domínios de D. Fernando II: o Castelo dos Mouros, integrado no Parque da Pena como ruína romântica, e o Palácio da Pena, que coroa todo o conjunto.
O caminho que percorre o vale conduz à Fonte dos Passarinhos, um pequeno pavilhão de fresco neomourisco de planta octogonal, cúpula abobadada e decoração de azulejos que encerra uma pequena fonte de águas cristalinas cujo som é amplificado pela eficiente acústica do edifício. O exterior da cúpula é ornamentado por uma inscrição em árabe que alude aos dois monarcas responsáveis pela obra da Pena: D. Manuel I, em 1503, e D. Fernando II, em 1840, ambos designados, no texto em árabe, por “sultões”. No parapeito interior da cúpula erguem-se pequenas estatuetas de pássaros, que dão o nome à construção.