25-27 Out (a partir das 16h30): acessos condicionados no Palácio e Jardins de Queluz. Saiba maisÉpoca festiva: encerramento no Natal e na Passagem de Ano. Saiba mais 

IX Encontro Ibérico de Gestores do Património Mundial - AUTENTICIDADE E DESENVOLVIMENTO

ANA SANTORUN | Torre De Hércules, A Coruña

Superando límites. El patrimonio mundial, generador de nuevas experiencias artísticas

 

A menudo el concepto de innovación como proceso para incorporar nuevos conocimientos o para mejorar algún aspecto de un producto, un proceso, una idea o una gestión, alude a la tecnología y se entiende aplicado a diversos sectores, desde las políticas territoriales a la actividad industrial. Paulatinamente el campo de la cultura fue incorporando el término y ampliando su contenido a través el concepto de “experiencia” como parte de la innovación.

 

El arte es una fuente de experiencias y en sus expresiones más actuales, un elemento innovador. Rompe con la idea estática de lo representativo tradicional; incluye la crítica y la reflexión; va a los conceptos más que a las formas; da a la sociedad y a las personas un papel fundamental más allá de la mera función de observadoras. El poder evocador del patrimonio facilita que se traspasen los límites conceptuales entre arte y patrimonio e induce a los creadores a investigar sobre nuevos lenguajes y sobre formas de expresión que subrayan los contenidos, añaden reflexión y aportan una forma de interpretación visual.

 

En este sentido, son varias las experiencias que se han realizado en sitios del Patrimonio Mundial, abriendo las puertas a que el arte actual dialogue con el patrimonio (Casa Battló, Serra de Tramuntana y Torre de Hércules, entre otros). Así, los artistas aportan su reflexión y el observador, es decir, el visitante o la comunidad local, se incorporan como receptores críticos, ante una experiencia que coloca el bien patrimonial dentro del contexto de la actualidad del arte e integra en una tradición histórica al bien de nueva creación.

VANDA MARIA ALVES SERPA | Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico

O que a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico andou para aqui chegar

 

E para que a vinha e o vinho germinassem neste descampado de lava, as mãos humanas criaram uma paisagem de grande valia, única e universal:  a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, integrada, em 2004, como Paisagem Cultural nos bens do Património Mundial da UNESCO.

 

Hoje, passados 20 anos, conseguiu-se inverter a tendência do abandono e o Plano de Ordenamento para além de manter a Paisagem em bom estado de conservação, conseguiu-se torná-la também numa oportunidade de negócio.

 

Esta paisagem é vivida por uma população que se orgulha do seu passado, mantendo muitos dos rituais e técnicas ancestrais, defendendo com a sua presença este vasto património arquitetónico e natural.

KATHRINE RALEIGH | Palau de la Música Catalana y Hospital de Sant Pau en Barcelona

El Recinto Modernista de Sant Pau: gestión sostenible del patrimonio y compromiso social

 

Con el traslado del Hospital de la Santa Creu i Sant Pau a un nuevo edificio en 2009, se iniciaron obras de rehabilitación en el Recinto Modernista para salvaguardar el conjunto patrimonial y adaptarlo a un nuevo proyecto de usos. Se reabrió al público en 2014 para acoger actividades de turismo, el programa cultural de la Fundación Privada Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, eventos, y oficinas de organizaciones de alto impacto social en los ámbitos de sostenibilidad, cultura, innovación y educación.

 

Criterios exigentes en aspectos arquitectónicos, artísticos, técnicos, ambientales y energéticos han sido un constante del proyecto desde su creación. En reconocimiento del compromiso social de la Fundación y su apuesta por la sostenibilidad, el Consejo de Construcción Verde ya ha otorgado seis sellos LEED al Recinto Modernista destacando el sistema de geotermia, el uso de materiales ecológicos y dispositivos de ahorro, la biodiversidad y plantas de baja demanda hídrica.

 

Con la mayor parte de la rehabilitación realizada, el reto actual es la gestión sostenible y responsable del conjunto. La Fundación participa en el Pacto Mundial de las Naciones Unidas desde el 2015. Impulsa un modelo de turismo sostenible auditado anualmente por Biosphere, y dispone de un sistema de gestión ambiental y energética por cumplir las normas ISO 14.001 y ISO 50.001.

 

El Recinto Modernista es hoy un lugar de referencia en Barcelona, no solo por su valor cultural, sino también por ser un ejemplo de la gestión responsable del patrimonio y complicidad con la comunidad local.

MIGUEL CORREIA PEDRO e JOÃO SANTOS | Centro Histórico de Évora

Centro Histórico de Évora: Desafios de Gestão

 

O caminho para a classificação do Centro Histórico de Évora teve início três anos antes do reconhecimento formal. Efetivamente, os primeiros contactos entre o município e a UNESCO ocorreram em 1983. No ano seguinte (1984) a candidatura foi formalizada. Cerca de dois anos depois, mais concretamente no dia 25 de novembro de 1986, o CHE foi classificado como Património Mundial. A decisão assentou no facto de Évora ser o melhor exemplo de cidade da idade do ouro portuguesa, após a destruição de Lisboa pelo terramoto de 1755; e ainda porque só a paisagem de Évora permite compreender, atualmente, a influência exercida pela arquitetura no Brasil como, por exemplo, em cidades como São Salvador da Baía.

 

Adicionalmente, destacava-se a excecionalidade do conjunto amuralhado, sublinhando a sua grande homogeneidade arquitetónica, não obstante a diversidade de estilos em presença, que fazem deste espaço um caso urbano singular. A sua qualidade ímpar vai muito para lá dos grandes monumentos. Assenta, igualmente, nos pormenores construtivos e decorativos que se vão descobrindo um pouco por todo o casco antigo. A cidade recebeu a distinção com grande orgulho, verificando-se o aumento da visibilidade traduzido, naturalmente, no incremento turístico.

 

Com vista a uma gestão cada vez mais coerente e sustentada do sítio, o Centro Histórico de Évora tem sido alvo de vários estudos e ações. Nos últimos anos, são de destacar a “Carta de Valores Patrimoniais do CHE”, a “Revisão do Plano de Urbanização de Évora” ou a “Estratégia de Proteção e Valorização do Património Histórico e Arqueológico do Concelho de Évora”, incluindo a “Proposta da Fase de Execução”. Qualquer deles promove o conhecimento do bem e da sua envolvente; o planeamento com vista à proteção, fruição e sustentabilidade; o incentivo às boas práticas em património; o reforço da ligação à comunidade e a promoção da educação para o património. Tudo isto procurando estreitar relações com os diversos agentes e estabelecer novos polos de interesse, contribuindo para melhorar a vida dos eborenses e, simultaneamente, a experiência dos visitantes. Por outro lado, não foi esquecida a importância de instituir e reforçar os vínculos com outros sítios Património Mundial, para aprender, refletir e criar ou aprofundar sinergias.

 

A apresentação procurará oferecer uma visão transversal, necessariamente não muito aprofundada, dos trabalhos em curso no Centro Histórico classificado, alguns dos quais são extensíveis à totalidade do concelho de Évora.

Resumos dos restantes painéis

Organização

  • Ministério da Cultura de Espanha
  • UNESCO - Comissão Nacional Portuguesa
  • Património Cultural, I. P.
  • Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A.
  • Rede do Património Mundial de Portugal 
  • Cooperação Portugal-Espanha | 50 anos de Cultura e Democracia