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Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Câmara de D. Afonso VI

Esta é uma das câmaras do Paço de D. Dinis e de D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa (séc. XIII). O pavimento cerâmico é dos mais antigos do palácio (c. 1430-1440).

Pensa-se que foi neste quarto que o rei D. Afonso VI (1643-1683) esteve preso nos seus últimos anos de vida.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

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Senhor da Cana Verde

  • Bento Coelho da Silveira (atrib.)
  • Portugal, século XVII (segunda metade)
  • Óleo sobre tela
  • Nº. Inv. PNS3625
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Cama

  • Portugal, século XVII
  • Pau-santo e metal dourado
  • Nº. Inv. PNS3012

Leito proveniente do Palácio Nacional da Ajuda, foi para aqui transferido em 1939 para criar uma atmosfera que transmitisse de maneira mais expressiva o confinamento do rei D. Afonso VI (1643-1683).

 

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Mesa

  • Espanha, século XVII
  • Pau-santo, marfim e metal dourado
  • Nº. Inv. PNS2962
PNS30 790X593px

Pote

  • China
  • Dinastia Ming - reinado Chenghua (1465-1487)
  • Grés
  • Nº. Inv. PNS30
PNS3039 790X593px

Cabinet

  • Espanha, século XVII
  • Pau-santo, marfim e metal dourado
  • Nº. Inv. PNS3039
PNS3568 790X593px

Pano de parede

  • Norte de África, século XIX
  • Veludo e damasco de seda
  • Nº. Inv. PNS3568
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Pavimento cerâmico

Nesta divisão, encontra-se um dos pavimentos cerâmicos mais antigos de Portugal, talvez da mesma época do pavimento cerâmico da Capela. Alguns historiadores defendem que o pavimento tenha sido colocado em meados do século XV.

Autoridade

Este é o núcleo mais antigo do palácio. É uma estrutura fortificada que foi construída para defender o território envolvente.

Reformado no tempo de D. Dinis e D. Isabel de Aragão (séc. XIII), este Paço exibia, perante a população, a autoridade senhorial. Autoridade essa que cabia à Rainha, a quem o rei entregava as terras (ou vila) de Sintra para sua gestão.

Como autoridade máxima, as rainhas tinham o seu aposento nesta zona do Paço, que era a mais inacessível de todas. Esta era, também, uma forma de controlar o acesso às mulheres da Corte, para que a autoridade do rei e da sua descendência não fosse posta em causa.

Contudo, no século XVII, este espaço teve uma utilização diferente. Tornou-se prisão do rei D. Afonso VI (1643-1683), que foi afastado pelo irmão. O rei viveu aqui, inacessível e guardado por 300 soldados, durante nove anos. O Paço, símbolo de autoridade em períodos mais antigos, agora obsoleto, passava a ser um espaço de prisão de um rei a quem era retirada a autoridade real.